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Fabulações de um velho criminalista, tem trinta e seis capítulos, o livro começa com Hilda Hilst, de quem o autor tem uma foto tirada nos anos cinquenta.
A escritora era, ao tempo, uma das mulheres mais bonitas de São Paulo, além de prenunciar a plena libertação feminina. A frente, a história se instala dentro de uma grande caixa d'água, servindo de moradia ao menino em momentos de tristeza.
A adolecencia é vivida entre as primeiras mulheres: Lenita, chegando depois de uma forte massagista filipina, agressiva como uma vaca brava (com o perdão do termo). A questão sexual cessa ali. Qualquer outra referência ao sexo vem incidentamente, como Bebel Gilberto, não pela pessoa, mas pela música que impressionou muito o autor.
No final, aparece uma mulher gigante, sempre ela, procurada e nunca alcançada. Quem sabe, num aspecto psícanalitico, a colossal criatura seja sinônimo da morte.