ou
Cadastre-se como clienteApresentação
Inspirada pela perda de meu cunhado Hermes de Barros Amparo, que partiu precocemente aos 25 anos, lembrando-se de seu jeito angelical, amoroso e simples de ser, percebi que não só ele, mas muitas pessoas vão muito mais cedo que nós queremos ou temos a capacidade para aceitar. Nosso lado humano não consegue aceitar que pessoas que amamos vão embora, às vezes até sem motivo nenhum, como o caso do meu cunhado e até da minha mãe Dona Alzira, que hoje também já não habita entre os vivos na Terra. Ambos partiram de repente. Aparentemente sem sofrimento, dor maior para quem fica.
Um luto que muitas vezes pode não ter fim. Estamos nesta terra em uma peregrinação constante e quem chega ao fim desta caminhada primeiro, e é chamado para voltar à casa do Pai, pode estar com sua missão cumprida. E cabe a nós aceitarmos a vontade do nosso Criador que é soberana. Não cai uma folha da árvore se Deus não
permitir, Ele sabe de todas as coisas. Não adianta se revoltar, nem blasfemar, pois só vai aumentar a dor, o que podemos fazer é aceitar, nos colocarmos em oração, e principalmente sermos gratos por termos vivido e convivido com uma pessoa tão santa e sábia, e que o Senhor chamou para juntinho Dele.
Vera Lúcia de Barros