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Cadastre-se como clienteCom esse ensaio o autor busca esclarecer como poderiam ser melhor avaliadas as reais responsabilidades de um procedimento médico e se realmente quando e como caberia punição ao profissional. * Esta informação foi acrescida nesta edição pelo editor, Francisco J. Breda. NOTA EXPLICATIVA Escrevemos e destruímos várias vezes o que agora ressuscita; pelo menos é o fim do prurido escrevinhatório.
Há referências antigas e recentes; o paciente e o médico basicamente não mudaram. Esperemos que desapareçam os "juristas hamurabinos". Os médicos escrevem mal, na letra e nas letras. Guimarães Rosa e Martins Fontes constituem raras exceções (Bilac e Barão de Itararé não concluíram o curso; Rabelais escreveu "Gargantua" antes de o completar). Contudo, a responsabilidade civil do médico deve ser analisada também pelos médicos, porque os médicos é que vivem os problemas em discussão, e é preciso defesa ante os cérebros de gabinete que arquitetam argumentações como saber jurídico e o jogo de palavras brilhantes por vezes, mas longe da realidade biológica. Tais cerebrações cerebrinas mostrariam sua validade se aplicadas em capitanear um navio: aprenderiam a se calar... Caso escapassem do inevitável naufrágio.
Molière e seu médico conviviam muito cordialmente: